As línguas de
Esopo
Versículos do dia 28/04: I Coríntios 13.1
“Ainda que eu fale as
línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa
ou como o prato que retine.”
Quem
não conhece ao menos uma fábula de Esopo? Não se sabe muito da vida desse
fabulista grego, nascido provavelmente no século VI AC. Ele era um escravo
muito sábio, e através da sua sabedoria, ganhou sua alforria. O seu último amo,
querendo dar uma festa, pediu a Esopo que fosse ao mercado comprar a melhor e
mais saborosa carne que encontrasse, para servir no banquete. Esopo fez o que
seu patrão pediu, e serviu, para surpresa de todos, grandes e suculentos
pedaços de língua e explicou: “existe coisa melhor do que a língua, com a qual
se pode ensinar, exaltar, destacar qualidades e enaltecer a vida?”. Seu patrão
ficou admirado, mas tentou confundir e embaraçar Esopo, ordenando que voltasse
ao mercado e comprasse o que de pior tivesse lá. Esopo fez o que o patrão
pediu, e trouxe-lhe um novo prato. Novamente surpreendendo, o prato escolhido
foi... a língua! Então explicou: “quer pior coisa que a língua, que pode acusar,
condenar, mentir, provocar guerras e intrigas?”. O apóstolo Paulo sabia das
qualidades e dos defeitos da língua, e faz a seguinte conclusão: podemos até
ser poliglotas, falando várias línguas, mas se não houver amor, seremos somente
sons estridentes.
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